A ovodoação é o processo de doação de óvulos de uma paciente saudável chamada ovodoadora para outra paciente, a ovoreceptora, a qual não possui óvulos, apresenta baixa quantidade/ qualidade de óvulos ou dificuldades de ovulação.
Segundo resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), a ovodoadora deve estar passando por um processo de Reprodução Assistida para poder doar parte dos óvulos coletados, no processo chamado de doação compartilhada de óvulos.
A mulher que doará os óvulos passa então por uma terapia hormonal (estimulação ovariana) acompanhada através de ultrassonografia e dosagens hormonais, a fim de definir o melhor momento para a coleta dos óvulos feita em uma clínica de Reprodução Assistida. Após a coleta, o embriologista responsável irá selecionar os melhores óvulos para a fecundação.
No procedimento de doação de óvulos, a fecundação acontece em laboratório e a evolução dos embriões gerados é observada pela equipe técnica. Os melhores embriões são inseridos no útero da mulher receptora que deve esperar cerca de duas semanas para confirmar a gravidez.
No Brasil, as doações podem ser realizadas por parentes de até 4º grau.
As indicações mais frequentes da OVODOAÇÃO são:
Já as principais indicações da OVORECEPÇÃO são:
Em princípio, a recepção de óvulos é indicada para qualquer caso que se enquadre nas situações acima, desde que haja saúde para gestar e manter a gravidez de maneira saudável.